No semiárido baiano é impossível não reconhecer de longe a palmeira do licuri (Syagrus coronata). De porte imponente, com cachos carregados de frutos verdes, são conhecidas como as palmeiras solitárias da caatinga.
Muito valorizado na culinária local e na indústria de cosméticos, o licuri tem um papel fundamental na economia da região: para muitas famílias representa a única fonte de renda.
Seu fruto tem uma camada de polpa e uma noz que esconde um “coquinho” muito saboroso e rentável. Pode ser consumido in natura, tostado ou processado para extração de “leite” e um poderoso óleo.
Para proteger a cadeia do licuri, em 2005 foi fundada na região de Piemonte da Diamantina a Coopes, uma cooperativa que reúne mulheres de 30 comunidades que se ocupam na abertura do fruto e na transformação do produto em biscoitos, doces, leite, óleo e artesanato com a palha do licuri).
Com o apoio da associação Slow Food, a Coopes também organiza anualmente a Festa do Licuri, um evento com pratos típicos, música e dança, contribuindo para a valorização e preservação do licuri na região.
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