Começou a revolução dos queijos brasileiros! Produtos famosos nas suas regiões de origem e queridinhos dos chefs de cozinha, agora começam a ganhar espaço no mercado nacional. De quebra, estão incentivando muita gente a produzir queijo de qualidade.
O Globo Repórter desta sexta-feira mostrou algumas histórias de brasileiros que mudaram de profissão e de cidade para experimentar o prazer de fabricar queijos, e a descoberta dos jovens de que o queijo também traz grandes oportunidades de trabalho.
Diante de tantas novas opções de queijos, a Caixa Colonial é uma opção para quem busca produtos locais e artesanais em casa, não apenas queijos, mas produtos de qualidade que representem a cultura alimentar de cada região. Já foram enviados pelo clube queijos como a mussarela trançada defumada (edição de Joinville – SC), queijo curado de ovelha (edição de Campo Alegre – SC), queijo tipo italiano Nostrano (edição de Nova Trento – SC) e o queijo provolone da Lapinha (edição da Lapa – PR).
Para não ficar só nas edições anteriores, garimpamos 11 queijos brasileiros artesanais que você precisa conhecer 😉
Canastra – São Roque de Minas (MG)
Já é um patrimônio do Brasil. É o produto típico mais importante da região da Serra da Canastra. Produzido há mais de duzentos anos, ele é primo distante do queijo da Serra da Estrela, de Portugal, trazido pelos imigrantes da época do Ciclo do Ouro. O clima, a altitude, os pastos nativos e as águas da Canastra dão a esse queijo um sabor único: forte, meio picante, denso e encorpado.
Leite: cru de vaca
Textura: Macia
Maturação: Variável
Produtor: São vários produtores organizados na Associação dos Produtores de Queijo da Canastra
Tulha – Amparo (SP)
Possui casca dura com coloração avermelhada, massa quebradiça e sabor levemente salgado e com um toque adocicado e aroma leve de café. Um dos queijos brasileiros mais premiados, foi medalha de ouro no World Cheese Awards de 2016.
Leite: cru de vaca
Textura: Dura
Maturação: 12 meses
Produtor: Fazenda Atalaia
Giramundo – Itapetininga (SP)
De sobrenome “estilo reino”, este queijo de casca lavada com beterraba – que dá a cor característica na parte de fora – atende às expectativas de quem tem familiaridade com o tipo. É um queijo gostoso, simples e artesanal e vai bem com uma boa goiabada, no tradicional Romeu e Julieta.
Leite: vaca pasteurizado.
Textura: firme.
Maturação: 5 meses.
Produtor: Fazenda Santa Luzia
Azul do Bosque – Joanópolis (SP)
Espécie de joia da queijaria, este azul do bosque é o único queijo de cabra de mofo azul entre os queijos brasileiros. Tem sabor pronunciado, picante, massa untuosa e adorável frescor.
Leite: cru de cabra.
Maturação: 25 dias
Textura: macia.
Produtor: Capril do Bosque
Mimo da Serra – Natividade da Serra (SP)
A casca rústica e dura, com mofo artificial trazido da França, esconde um interior muito cremoso – seu ponto alto. Inspirado na receita do queijo francês Tomme de Savoie.
Leite: cru de vaca.
Textura: cremoso.
Maturação: 30 a 40 dias.
Produtor: no Vale do Paraíba paulista, o francês Christophe Faraud faz outras variedades de queijo de receita francesa.
Ovelha das Vertentes – Itapecerica (MG)
Tem sabores bem complexos, começa difícil, mas cresce na boca, com picos de picância e amargor que se revelam ao final.
Leite: cru de ovelha.
Textura: firme.
Maturação: 90 dias.
Produtor: Lara Dias, que está à frente da Sabores da Ovelha, foi até a serra da Canastra para aprender o método de preparo do queijo tradicional da região. Depois, reproduziu a receita utilizando leite de ovelha.
Cuesta – Pardinho (SP)
Agradável com sabor amanteigado, é um queijo fácil, para qualquer ocasião. Pode ser comparado a um parmesão não finalizado – doce e granulado, só que um pouco mais cremoso.
Leite: cru de vaca.
Textura: macio.
Maturação: 6 meses.
Produtor: os produtores da Fazenda Santana já criavam gado antes de decidirem investir na produção de queijo, com a ajuda de um especialista francês.
Parmesão artesanal – Alagoa (MG)
Apesar do nome, em nada se assemelha com o queijo italiano. Este tem sabor potente e picante.
Leite: cru de vaca.
Textura: macio.
Maturação: mínimo de 90 dias.
Produtor: uma cooperativa de mais de cem produtores no município de Alagoa (MG), no alto da serra da Mantiqueira, é a responsável pela identidade deste queijo, tradicional da região.
Raclette Mineiro – Almenara (MG)
De aroma simples e sabor complexo, como o próprio nome já diz, se sai bem no preparo da tradicional receita suíça.
Leite: cru de vaca.
Textura: firme e elástico.
Maturação: 45 a 60 dias.
Produtor: A Fazenda São Francisco, do suíço Dieter Müller e sua mulher, a brasileira Soraya, produzem esse queijo no Vale do Jequitinhonha.
Venda Nova – Venda Nova do Imigrante (ES)
Este é um queijo fácil, por assim dizer: suave na boca e com boa acidez, equilibrado do começo ao fim. Um bom queijo de mesa, ótimo para acompanhar um café mineiro.
Leite: cru de vaca.
Textura: amanteigado.
Maturação: 30 a 45 dias.
Produtor: a serra capixaba é região de imigrantes italianos, como Amedeo Mazocca faz outros dois tipos de queijo de receita italiana.
Serrano – São José dos Ausentes (RS)
Este “canastra” do Sul é tradicional nos campos da serra gaúcha. A região mineral confere sabor intenso e forte aroma de azeitona. Recentemente foi aprovada a indicação geográfica para os produtos da região.
Leite: cru de vaca.
Textura: amanteigado (semiduro).
Maturação: 120 dias.
Produtor: Antonio Lopes é quem está por trás deste queijo (feito em pequena escala) e do movimento queijeiro da região – fazendo escola para outros produtores.
Fonte: Site de produtores e Paladar Estadão
Agradeço pela matéria, mas porque o Queijo do Serro (Serro, MG) não foi indicado nessa lista?
Olá Rogério. A lista é apenas uma amostra de diferentes regiões que estão produzindo queijos de qualidade. Com certeza faltou aqui a região do Serro. Vamos publicar em breve uma atualização. Obrigado
Esqueceu de apresentar os queijos do CRUZEIRO DA FORTALEZA MG, proximo de Araxa, os quijos de lá passam muito bem por UM CANASTRA, experimente. Sou de S.PAULO e aprecio um bom queijo. devido as dificuldes tenho comprado queijo de São Roque de Minas MG, mas com criticas pois tem deixado a desejar, já reclamei pois os queijos CANASTRA não possui furos.
Muito bom, obrigado pela matéria. No inícioo deste ano comecei a trabalhar com queijos, sou do vale do Paraíba/SP vou para o sul de Minas buscar os queijos.
Não sabia que perto da cidade onde moro, minha terra natal é Natividade da Serra, havia um queijo especial. Vou lá conhecer.
Vocês esqueceram dos queijos da histórica cidade de Diamantina. Em lugar nenhum do Brasil se têm a altitude, temperatura e umidade do ar ideais para maturação de queijos como naquela cidade. Existe uma associação de produtores de queijo lá, de nome APRODIA. Lá se encontra os melhores queijos que eu já comi em toda minha vida.
Achei fantástica a reportagem !!!
PARABÉNS !!!
Gostaria de saber onde comprar estas Maravilhas …
Um grande abraço
Caro Jeferson Jess parabéns pelo seu Blog – Caixa Colonial Club. Somente, hoje (01/jan/2020) que tive oportunidade de conhecer seu Blog, por acaso. Valeu!
Quando puder conheça o nosso site: queijocoalhobrasil.com.br
Abraços e feliz ano novo-2020.
Fernando Mourão, Fortaleza-CE.