As Indicações Geográficas são conhecidas há muito tempo em países com grande tradição na produção de vinhos e produtos alimentícios, como França, Portugal e Itália. No Brasil, o termo indicações geográficas foi introduzido por ocasião da promulgação da Lei da Propriedade Industrial, em 1996.
Basicamente o termo se refere a produtos ou serviços que tenham uma origem geográfica específica. Seu registro, concedido pelo INPI, reconhece a reputação, qualidades e características que estão vinculadas ao local, pondendo a indicação ser de procedência ou de denominação de origem.
Com o passar do tempo, certas regiões ou cidades ganham notoriedade pelos seus produtos ou serviços. Quando qualidade e tradição se encontram num só local, a Indicação Geográfica surge como fator decisivo para garantir a diferenciação do produto.
É o reconhecimento para o mundo de que certa região especializou-se e que possui capacidade de produzir artigos com primor e exclusividade. Agrega reputação e qualidade ao local, possibilitando a promoção turística da região e favorecendo o desenvolvimento das zonas rurais e urbanas.
Você poderá acompanhar aqui no blog da Caixa Colonial nossa série de posts sobre os produtos e serviços desse Brasilzão que possuam esse tipo de registro.
Indicações de procedência
- ABAÍRA – Aguardente de cana do tipo cachaça
- ALTA MOGIANA – Café
- ALTOS MONTES – Vinhos e espumantes
- CACHOEIRO DE ITAPEMIRIM – Mármore
- CANASTRA – Queijo
- CARIRI PARAIBANO – Renda renascença
- CARLÓPOLIS – Goiaba
- DIVINA PASTORA – Renda de agulha em lacê
- FARROUPILHA – Vinho Fino Branco Moscatel, Vinho Moscatel Espumante; Vinho Frisante Moscatel; Vinho Licoroso
- FRANCA – Calçados
- GOIABEIRAS – Panelas de barro
- LINHARES – Cacau em amêndoas
- MARACAJU – Linguiça
- MARA ROSA – Açafrão
- MONTE BELO – Vinhos
- MOSSORÓ – Melão
- NORTE PIONEIRO DO PARANÁ – Café verde em grão e industrializado torrado em grão e ou moído
- PAMPA GAÚCHO DA CAMPANHA MERIDIONAL – Carne bovina e seus derivados
- PANTANAL – Mel
- PARAÍBA – Têxteis em algodão colorido
- PARATY – Aguardentes, tipo cachaça e aguardente composta azulada
- PEDRO II – Opalas preciosas de Pedro II e joias artesanais de opalas de Pedro II
- PELOTAS – Doces finos tradicionais e de confeitaria
- PIAUÍ – Cajuína
- PINTO BANDEIRA – Vinhos tinto, branco e espumantes
- PORTO DIGITAL – Serviços de Tecnologia da Informação
- REGIÃO DA SERRA DA MANTIQUEIRA DE MINAS GERAIS – Café
- REGIÃO DAS LAGOAS MUNDAÚ E MANGUABA – Bordado Filé
- REGIÃO DE PINHAL – Café verde e café torrado e moído
- REGIÃO DO CERRADO MINEIRO – Café
- REGIÃO DO JALAPÃO DO ESTADO DO TOCANTINS – Artesanato em Capim Dourado
- REGIÃO SÃO BENTO DE URÂNIA – Inhame
- RIO NEGRO – Peixes ornamentais
- SALINAS – Aguardente de cana tipo cachaça
- SÃO JOÃO DEL REI – Peças artesanais em estanho
- SÃO TIAGO – Biscoitos
- SERRO – Queijo
- VALE DO SINOS – Couro acabado
- VALE DO SUBMÉDIO SÃO FRANCISCO – Uvas de mesa e manga
- VALE DOS VINHEDOS – Vinhos: tinto, branco e espumante
- VALES DA UVA GOETHE – Vinho de Uva Goethe
Denominações de origem
- COSTA NEGRA – Camarões
- LITORAL NORTE GAÚCHO – Arroz
- MANGUEZAIS DE ALAGOAS – Própolis vermelha e extrato de própolis vermelha
- REGIÃO DO CERRADO MINEIRO – Café verde em grão e café industrializado torrado em grão ou moído
- REGIÃO PEDRA CARIJÓ RIO DE JANEIRO – Gnaisse fitado milonítico de coloração branca e pontos vermelhos
- REGIÃO PEDRA CINZA RIO DE JANEIRO – Gnaisse fitado milonítico de coloração branca e pontos vermelhos
- REGIÃO PEDRA MADEIRA RIO DE JANEIRO – Gnaisse fitado milonítico de coloração branca e pontos vermelhos
- VALE DOS VINHEDOS – Vinhos: tinto, branco e espumante